O Parque PEAMP foi criado em 1991 e possui uma área de 2.131 hectares com o objetivo de conservar a biodiversidade, proteger os mananciais hídricos para abastecimento público (Ribeirão João Leite) e garantir a manutenção dos processos ecológicos locais, pois a vegetação é de Mata Seca, Cerradão e raramente Cerrado.
![]() |
Onça-pintada, imagem de Armadilha Fotográfica. O animal foi fotografado no Parque mais de 07 vezes. |
Entrada do Parque Altamiro de Moura Pacheco a partir da BR-060 entre Goiânia e Terezópolis de Goiás, depois da Polícia Rodoviária Federal, lado esquerdo. No local há mais de 480 espécies de plantas e cerca de 600 espécies de animais.
A área onde hoje está o parque era fazenda de Altamiro de Moura Pacheco e foi vendida para o Estado pela metade do preço desde que fosse transformada em reserva ecológica. Várias outras áreas em Goiânia foram doadas pelo médico e farmacêutico que era amigo do então presidente Juscelino Kubtschek e foi o responsável pela desapropriação de terras para a construção da Capital Federal.
A beleza do tucano em banner exibido durante a reabertura do Parque Altamiro de Moura Pacheco, ave já observada dentro do parque.
Foto do Google earth mostra área do parque antes do enchimento da Barragem do Ribeirão João Leite. A BR-060 corta a área ligando Goiânia a Terezópolis de Goiás e seguindo para Brasília (Capital do Brasil).
Foto de Leoiram/Goiás Agora mostra o lago do Ribeirão João Leite quando completou o enchimento total e começava a verter pela barragem. O parque está do lado direito na foto do lago e é importante para manutenção da qualidade da água do lago que abastece Goiânia.
Trilha do Peba é uma das trilhas que podem ser visitadas no Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco. (Foto: Placa da Trilha do Peba).
Muitas espécies encontradas mortas ou atropeladas nas estradas foram empalhadas. A seriema Cariama cristata é um exemplo de ave que vive na área do parque.
Antes da criação do Parque no local existia a Fazenda Dois Irmãos que desenvolvia atividades de agricultura e pecuária. Hoje, o verde pode ocupar todo o espaço e garantir a existência de inúmeras espécies animais e vegetais. E a partir de agora o setor privado poderá ser o responsável pela manutenção e fazer com que o parque cumpra sua função, não só de preservar a biodiversidade do Cerrado, mas também de garantir que as áreas preservadas sirvam para pesquisa, ensino, visitação e lazer
Tamanduá-bandeira é uma das espécies mais encontradas no Parque Altamiro de Moura Pacheco. Fora de uma reserva e principalmente atravessando estradas esses animais correm muito risco de serem atropelados e mortos. Nos parques ou áreas de proteção estão mais seguros para darem continuidade a espécie.

Arara canindé em banner exibido na reabertura do parque representa bem o cerrado goiano com árvores tortas mas também com grandes matas do Brasil Central.

Mata do Parque Altamiro de Moura Pacheco vista a partir da BR-060. Remanescentes do chamado Mato Grosso Goiano ou vegetação que existia no sul, sudoeste e noroeste de Goiás típica de floresta semicaducifólia ou mata seca. Mas dentro do parque pode se encontrar também locais com matas-ciliares e cerradão, mais raro, o cerrado típico.


Açoita-cavalo, aroeira, angico, assa-peixe, bacuri, bálsamo, baru, cafezinho, caroba, cangerana, cedro, chichá, copaíba, cipó, farinha-seca, figueira, guapeva, guatambú-de-folha-larga, guatambú-de-folha-miúda, imbaúba, ingá, ipês, jacarandá, jatobá, jequitibá, jerivá, leiteiro, louro-pardo, macaúba, mamica de porca, maria-preta, marinheiro, moreira, monjoleiro, mulungu, mutamba, paineira, pata-de-vaca, pau-formiga, pau-jacaré, pau-jangada, peroba-rosa, pitanga-do-mato, pororoca, sangra d'água, sucupira-preta, tamboril e gonçalo-alves" (Cartilha Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco - Sebrae 2004)
"Animais do Parque Altamiro de Moura Pacheco:
Capivara, garça-branca, perereca, rã, sapo cururu, sapo comum, sapo boi, anta, cachorro do mato, coelho tapiti, caititu, furão, gambá, gato mourisco, jaguatirica, jaratataca, lobo-guará, lontra, macaco guariba, macaco-prego, mão pelada, mico estrela, morcego, paca, preá, quati, raposa, rato-do-mato, tamanduá, tatu folha, tatupeba, veado-mateiro, cágado, calango, cobras, jabuti, lagartixa, mucurana, teiú, anu-preto, e anu-branco, beija-flor, bem-te-vi, canário, codorna-amarela, corujão, joão-de-barro, periquito, perdiz, pica-pau, pomba-amargosa, quero-quero, rolinha, sabiá, sanhaço, saracura, seriema, socó, sofrê, tiê-do-cerrado, tico-tico-da-mata, tiziu, tucano, urubu, arara, papagaio, gavião, inhambu e outros" (Cartilha Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco - Sebrae 2004) Maquete mostra uma aldeia de grupos caçadores coletores do período pré-histórico exposta no Museu Jesco Von Puttkamer da PUC Goiás
.Na área do Parque Altamiro foram encontrados sítios arqueológicos de uma antiga aldeia que comprovam a existência de grupos indígenas. Há publicações que trazem que são da fase Mossâmedes e viveram no local provavelmente entre 15 e 5 séculos atrás - época do descobrimento do Brasil. "Por volta do século V habitavam índios da comunidade Kayapó do Sul (grupo ceramista e horticultor). Com a chegada do homem branco os índios abandonaram a região e foram para outras áreas." (Cartilha Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco - Sebrae 2004).
Urna funerária encontrada em sitio arqueológico no Parque Altamiro de Moura Pacheco, lado direito da BR-060. Foto faz parte do acervo do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia da PUC Goiás.
Árvores grandes, típicas de matas, são encontradas no Parque Altamiro de Moura Pacheco e podem ser observadas por quem passa pela BR-060 que liga Goiânia a Anápolis e Brasília. O parque está a 22 quilômetros de Goiânia e a 25 quilômetros de Anápolis, após percorridos entre Nerópolis e Goianápolis.

Capivara, garça-branca, perereca, rã, sapo cururu, sapo comum, sapo boi, anta, cachorro do mato, coelho tapiti, caititu, furão, gambá, gato mourisco, jaguatirica, jaratataca, lobo-guará, lontra, macaco guariba, macaco-prego, mão pelada, mico estrela, morcego, paca, preá, quati, raposa, rato-do-mato, tamanduá, tatu folha, tatupeba, veado-mateiro, cágado, calango, cobras, jabuti, lagartixa, mucurana, teiú, anu-preto, e anu-branco, beija-flor, bem-te-vi, canário, codorna-amarela, corujão, joão-de-barro, periquito, perdiz, pica-pau, pomba-amargosa, quero-quero, rolinha, sabiá, sanhaço, saracura, seriema, socó, sofrê, tiê-do-cerrado, tico-tico-da-mata, tiziu, tucano, urubu, arara, papagaio, gavião, inhambu e outros" (Cartilha Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco - Sebrae 2004) Maquete mostra uma aldeia de grupos caçadores coletores do período pré-histórico exposta no Museu Jesco Von Puttkamer da PUC Goiás
.Na área do Parque Altamiro foram encontrados sítios arqueológicos de uma antiga aldeia que comprovam a existência de grupos indígenas. Há publicações que trazem que são da fase Mossâmedes e viveram no local provavelmente entre 15 e 5 séculos atrás - época do descobrimento do Brasil. "Por volta do século V habitavam índios da comunidade Kayapó do Sul (grupo ceramista e horticultor). Com a chegada do homem branco os índios abandonaram a região e foram para outras áreas." (Cartilha Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco - Sebrae 2004).



Couro de onça pintada que foi exposto no Parque agropecuário em Goiânia. Sem as áreas de proteção ambiental os animais não conseguiriam sobreviver diante da ocupação humana de todo o territorio. Fora de áreas de proteção os animais podem ser alvos fáceis de caçadores, caboclos, assim, causando sua morte.