sábado, 12 de março de 2016

Ocorrência de aves aquáticas nos Arrozais Irrigados do Estado de Goiás

As lavouras de arroz irrigadas do Estado de Goiás apresentam alto índice de espécies de aves que se refugiam nestes locais. As aves procuram os arrozais para procurar refúgio de predadores, locais para nidificar e sobretudo, alimento (Maputo,2009). Eles se alimentam dos grãos de arroz que sobrarem após a colheita do mesmo. As aves se dividem em grupos e deixam os arrozais parecido com reservas
ambientais. As aves mais vistas nos arrozais são os marrecos.

Espécies de marrecos ocorrentes 
nos arrozais do Estado de Goiás:

Marreca Caneleira (Dendrocygna Bicolor) - Rara no Estado
Marreca Cabocla (Dendrocygna Autumnalis) - População Estável
Marreca Irerê (Dendrocygna Viduata) - População Estável
Pé-Vermelho (Amazonetta Brasiliensis) - População Estável
Marreca-de-Bico-Roxo (Nomonyx Dominicana) - Rara no Estado
Pato-de-Crista (Sarkidiornis Sylvicola) - Muito raro no Estado

Grande parte das aves que vivem nesse tipo de paisagem agrícola não sofrem tanto os danos do desmatamento de seus habitats naturais. Muitas aves além disso, só podem ser vistas nos arrozais, como o Botaurus Pinnatus. Muitos mamíferos também se adaptaram aos arrozais, e são vistos com frequência neste ambiente, como o Blastocerus Dichotomus. A relação destes animais de classes diversas com os arrozais se deve ao fato de que, este tipo de cultura agrícola proporciona alimento farto para as mesmas. Os marrecos (foto ao lado) Dendrocygna , que é uma classe familiar, são as aves mais encontradas nos arrozais.  Elas se dividem em grupos e deixam os arrozais lotados de aves.

Porém, não são todos os agricultores que aceitam as aves muito bem receptivamente. Alguns reclamam dos prejuízos que as aves também causam nas lavouras de rizicultura. Outras aves até mais raras sofrem os prejuízos. A maioria são mortas, à tiros ou também por agrotóxicos usados no cultivo do arroz. Muitos agricultores também começaram a utilizar os Marrecos de Pequim (Anas sp.) no combate das pragas do arroz, como percevejos e pequenos invertebrados. Porém, os marrecos-de-pequim são aves domésticas, e já são acostumadas a isso.


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